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RICARDO CRISTOFARO

 

Entre as questões que permeiam os trabalhos apresentados estão os conceitos de complementariedade e reciprocidade entre realidade e ficção na construção de determinadas imagens artísticas. Os recursos técnicos utilizados perpassam uma referência aos dioramas, como aparatos que simulam um contorno do real; aos procedimentos de repetição e sobreposição; além da aplicação de dispositivos óticos capazes de dissimular e intensificar a percepção de pequenos espaços cênicos.

 

A série de trabalhos tem como ponto de partida um olhar direcionado para situações e contextos que usualmente passam despercebidos por serem muito provisórios, por constituírem a dimensão do momentâneo ou do passageiro. Na busca por realizar esse propósito, foram fotografadas e capturadas em parques públicos, estruturas vegetais que denunciavam a intenção de organização ou limpeza do meio ambiente. Rastros de trabalhos em processo, na busca pela domesticação da natureza, do conforto físico, visual e ambiental do ser humano.

 

As obras estão permeadas pelo entrelaçamento da experiência visual e tátil de um momento, e foram realizadas com estruturas provenientes deste contexto como documento e memória. A conversão destas estruturas em proposição poética busca interrogar as nuances, nem sempre precisas, entre o que entendemos por realidade e suas possíveis representações.

 

Juiz de Fora, MG, 1964.

Formação

Doutor em Artes Visuais pela UFRGS (2007), Mestre em Arte e Tecnologia da Imagem pela UnB (1998) e Graduado em Educação Artística pela UFJF (1987). Professor do Instituto de Artes e Design da UFJF. Desenvolve pesquisas com arte contemporânea com ênfase em escultura, linguagens híbridas e artemídia.

Principais Exposições

 20º Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte/MG (1988); “Cada Cabeça uma Sentença”, MAM São Paulo/SP e MNBA Rio de Janeiro/RJ (1989); Individual no MAC Santa Catarina, Florianópolis/SC (1990); 15º Salão de Arte Moderna de Ribeirão Preto/SP (1990); 48º Salão Paranaense, Curitiba/PR (1991); 12º Salão Nacional de Artes Plásticas MAB, Brasília/DF (1991); Projeto Macunaíma IBAC/Funarte, Rio de Janeiro/RJ (1993); Individual na Itaugaleria, Brasília/DF (1994); Individual na Itaugaleria, Vitória/ES (1997); 6º Salon Mercosur, Buenos Aires/Argentina (2001); File Electronic Language International Festival, São Paulo/SP (2004); “INCUBA” Festival de Arte Electrônico, Rio Gallegos, Argentina (2005); “Transitio”, Festival Internacional de Video y Artes Electrónicas, Cidade do México (2005); Cinético Digital, Instituto Itaucultural, São Paulo SP (2005); “Tranche de vie”, Maison da Tunísia, Paris, França (2006); 2º Athens Vídeo Art Festival, Grécia (2006); “FIAT Mostra Brasil”, São Paulo/SP (2006); 404 Festival Internacional de Artes Electrónicas, Rosário/Argentina, Roma/Itália, Viena/Áustria, Hasselt/Bélgica (2007); Individual na Pinacoteca da Feevale, Novo Hamburgo/RS (2008); “Colagens Contemporâneas, cruzamentos impuros”, Pinacoteca da UFRGS, Porto Alegre/RS (2008); “Zona de Indeterminação”, Espaço Cultural ESPM, Porto Alegre/RS (2009); 12º Salão Nacional de Artes de Itajaí/SC (2010); “Objetos à deriva”, CCBM, Juiz de Fora/MG e Centro Cultural Pio Canêdo, Muriaé/MG (2010); “Foto 11”, CCBM, Juiz de Fora/MG; "Múltiplos Olhares", CCBM, Juiz de Fora/MG (2011); “Paralelo 31”, Casa Paralela, Pelotas RS; “Fazer e Desfazer a Paisagem”, Casa de Cultura da UFJF, Juiz de Fora MG e MAC Porto Alegre RS (2012); “Juiz de Fora Verbo e Cor “, MAMM Museu de Arte Moderna Murilo Mendes, Juiz de Fora MG. (2013); “Minas Território da Arte”, Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG. (2014).

 

 

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